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A origem e as versões de Sabrina, a aprendiz de feiticeira


A série "O  Mundo Sombrio de Sabrina" ganhará mais uma temporada em 2020, mas a dona Netflix já avisou que esta será a última aventura da bruxa e seu coven. Vamos aproveitar este clima de enterro pra relembrar a origem da personagem protagonista e as adaptações que já estrelou.



Sabrina nasceu nos quadrinhos, criada pelo escritor George Gladir e pelo cartunista Dan DeCarlo. Sua primeira aparição ocorreu em 1962, como uma mera personagem secundária, mas agradou e ganhou sua própria revista.




Nos anos 70, surge sua primeira adaptação para TV, produzida pela Filmation e exibida pela CBS. No desenho animado "Sabrina, a bruxinha adolescente", as tias Hilda e Zelda tinham aparências bem diferentes das que conhecemos hoje, mais próximas da caricatura típica das bruxas.

Em 1996, uma adaptação cinematográfica é feita, tendo Melissa Joah Hart no papel de Sabrina Sawyer. Se antes Sabrina era fruto de um feitiço das tias que tinha dado errado, agora era meio humana e Salém, seu gato de estimação, era um bruxo enfeitiçado num corpo de felino, o que trouxe ainda mais humor pra história.

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O filme serviu de piloto para a série "Sabrina, a aprendiz de feiticeira", onde o sobrenome Spellman seria estabelecido. Nela, acompanhamos a protagonista do ensino médio até seu casamento. Como as reprises da Sessão da Tarde não nos deixam esquecer, ainda houve os telefilmes "Sabrina vai a Roma" e "Sabrina vai à Austrália".


Entre 1999 e 2000 foi feita mais uma animação, a mais conhecida, que inseria o Tio Quigley à família das bruxas. A continuação veio em 2003, chamando-se "A vida secreta de Sabrina" e trazendo aventuras da protagonista no ensino médio. Mais um desenho animado viria em 2013, desta vez em 3D (não precisava), onde Sabrina é retratada como uma princesa bruxa.

Sabrina ganhou também uma revista estilo mangá, em 2004, com direito ao spin-off "As aventuras mágicas do jovem Salém", trazendo um flashback sobre a vida do gato.

Em 2014 surge sua versão mais sombria e a minha preferida. Trata-se da série em quadrinhos ambientada nos anos 60 e nomeada "Chilling Adventures of Sabrina". Esta história inseriu novos elementos ao universo da bruxa adolescente, como o primo Ambrose, e resultou na adaptação de mesmo nome feita pela Netflix. 

No entanto, elementos de horror foram minimizados para garantir a audiência do público teen. O ar vilanesco partilhado por todo o núcleo bruxo na HQ também foi diminuído na série. A mudança mais drástica da nova produção talvez tenha sido calar o gato Salém e com ele as doses de sarcasmo que faziam toda a diferença nos quadrinhos e adaptações anteriores.

Fato é que as aventuras de Sabrina Spellman serão encerradas, ao menos as desta era. Resta aguardar que a gigante do streaming lance os últimos episódios e aproveitar o fim da história.

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