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Resenha: O Diário de Tati - O Livro e o Filme!



Pra quem não conhece a Tati, é um personagem da Heloísa Perissé. Tati é uma típica adolescente, preocupada com espinhas, peso, paqueras, mãe e tudo mais. Por ter sido criada no fim dos anos 90, não é viciada em internet ou coisas do tipo, então se torna atemporal e facilmente identificável por várias gerações.

Nascida na peça "Cócegas", Tati teve quadro no Fantástico, participou da Escolinha do Professor Raimundo, gravou CD, fez participações em outros programas de comédia (Os Caras de Pau e Zorra Total), lançou livros e filme.

O Diario de Tati – Bang Filmes A Tati tem em torno de quinze anos, e o filme "O Diário de Tati" foi gravado quando a atriz protagonista tinha mais ou menos quarenta e cinco. Os demais adolescentes do filme também são interpretados por adultos, criando uma vibe meio Chaves, que funciona muito bem na TV, mas pode causar estranheza para alguns, quando nos cinemas. Eu gostei bastante.

 O Filme é baseado no livro de mesmo nome, embora a obra literária seja bem diferente da adaptação audiovisual, até melhor e mais divertida (já que no livro não tinha o Adnet atuando claramente desconfortável).

 No livro, quem ajuda a Tati a estudar pras recuperações é o Zeca, mas, no filme, o Maurinho é quem dá aulas de reforço para ela. Falando em Maurinho, no livro ele era um surfista e o professor particular de Matemática da Tati era um velho gordo, mas no filme ele toca na banda do irmão mais velho da Tati. Os irmãos da Tati não são citados no livro.

 O filme e o livro têm colaboração da Tiza Lobo (no mesmo dia em que comprei o "Diário de Tati" acabei comprando "Odeio o Natal", sem nem saber que também era da Tiza, foi uma feliz coincidência) e vale muito à pena conferir.



O livro é leve e te garante momentos divertidíssimos e de muita identificação. Ainda há uma segunda obra da literatura, chamada "Mãe, Você Não Tá Entendendo!", onde Tati tenta fazer com que a mãe compreenda suas dores e vivências, através de cartas. O melhor é que, como tudo é escrito em primeira pessoa, quase podemos ouvir a voz da Tati quando lemos. 

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