Resolvi fazer uma lista com algumas das artes de discos que acho mais interessantes e icônicas. Não consegui decidir qual o melhor, fica por conta de vocês.
Devo começar citando a capa de Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, lançado em maio de 1967, com diversas figuras importantes dispostas ao lado dos garotos de liverpool. A cada momento que paro para analisar a arte, identifico algum novo elemento. Este resultado se dá devido a um trabalho de colagem, envolvendo 57 fotografias.
Devo admitir que, embora a capa de Abbey Road seja mais popular (com os quatro atravessando a rua), esta é a minha preferida. Pouco tempo depois, os Rolling Stones lançaram o disco "Their Satanic Majesties Request", com uma capa apontada por muitos como um plágio. A inspiração é clara.
Outra capa que vale à pena citar é "Os Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets". O nome já é bem louco e a proposta da banda para a capa não seria diferente. A arte foi feita pelo quadrinista francês Alain Voss e foi um grande marco, de 1972.
Na capa de "Brasil Mestiço", Clara Nunes dança jongo ao lado de sua mãe de santo. É quase como se eu pudesse ver o movimento dos personagens da foto, o girar das saias, o bater da percussão.
A próxima a ser citada é Marisa Monte, com essa ilustração sensacional do Carlos Zéfiro. Quando o álbum "A Great Noise" foi lançado nos Estados Unidos, a capa inclusive foi censurada. Se os estado-unidenses não gostaram, é porque é bom.
Para finalizar, preciso citar "Não Sou Santo", de Bezerra da Silva. Na capa, o sambista aparece crucificado, atendendo a uma ideia do seu fotógrafo, que havia sabido sobre a história de um ladrão crucificado no morro.
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